quinta-feira, 23 de julho de 2009

Marechal - É a guerra neguinho

Eu vejo a multidão de cego só crescendo olho na terra
Querem as jóias da coroa, forças, fronteiras se alteram
Geral quer ser rei, mais piram pro tempo que não espera
Impérios caem com novos reis, o tempo passa, sede, guerra
Rua sangra , tensão triplica , eu vi camisa com desenho do mundo escrito : isso aqui é de quem se antecipa.
Eu incorporo o Sun-Tzu bolação vietnamita , Osama Bin que dinamita os bucha que desacredita
Gritaria, choradeira, tiro, geral desespero
Se entregaram, desistiram, meus irmão escreveram
Na calada, somos ratos, a arte é o eco dos bueiros
Geração nos ouviram e os que não podiam ter rádio, leram
Os que não sabem olharam e viram, distinguiram o coração
Mensagem clara de que a tropa precisa da informação
Precisa tá em formação , mas precisa pra que no fim
Posso provar que as bala vindo não estão tão perdidas assim
É a guerra, neguinho! Onde correr não tem
Fumaçou, ouço chamar meu nome e não vejo ninguém
Porque vários sumiram, as famílias tão sem notícia
Mancha vermelha nas de cem e envelope na mão do polícia

Eu sou um deserto, honro meu DNA sobrevivente
Ainda carrego no ombro a alma dos que não tão mais com a gente
Os meus estão obstinados pra formar a linha de frente
Foda-se campo minado, porque nós caminhamos com a mente
Temo as plantas do campo, dos climas das matas, dos cantos dos pântanos, instinto primata
Eu ataco nos flancos, nos antraz da carta e os inimigos eu empilho em montanha igual os 300 de esparta.
No mundo inteiro, sangue segue a correnteza
As hienas tão rindo e rondam na espreita pra sobremesa
Eu conheço o mal do homem, jamais subestima a surpresa
No acampamento eu sou um dos últimos ainda tá com a luz acessa
Isso representa a eternidade, e meus amigos mais sinceros que foram pela verdade
Pela clareza da saudade, eu peço a Deus mais luz.. tá noite, mas eu sei que ainda não é tarde
Três rebite pra me manter de pé com a cabeça erguida
Sem piscar tipo 300 café , catuaba quita
Meu sorriso de demônio , mais whisky nas ferida
Eu sou a guerra e entendo a porra da vitória mais que a vida
Por que a dor é minha amiga, o ódio em meu ombro diz:
Encosta aqui vem princesa que hoje eu te faço feliz
Em dobro o que o inimigo quer, sem arrependimento
Quer me matar? Eu faço tu sentir isso por dentro
Cada vez que eu rimo ponho a minha alma em todas partes da letra
Como se escrevesse nos teus cornos com a ponta da baioneta

Um comentário:

Maluk disse...

O mundo nao é mais como era visto, visto que se invista na revista
dos processos sociais assalariados, fato, proletario sem poder
então a arma que assassina, pode ler, é informação que conscientiza
a consciencia oque nos faz a diferença de ser assim quem somos,
quem sabe sermos melhores honrando sempre quem ja fomos
Fazendo aqui quem sabe a ultima levada antes da morte
Vou na fé depois na sorte, lutando tenso contra tempo:professor e remédio,
a paciencia perde pra caneta e papel perante o tédio. Todo poeta no fundo fala sério.
Armação, patifaria e o escambau sei do descaso que é geral em território nacional
Deputado Sociopata põe no bolso oque foi pago com seu osso
e acha poco torturando aos poucos na ineficiencia de tudo aqui que é dito público
Cujo sujeito safado representa tambem o nosso pior lado;
mas eles com dinheiro pelo juri serão perdoados.
E se pra nós é só com deus, era mais facil pedir adeus, busque oque é teu
Qualquer coisa não fui eu foi só um fantasma que se esconde atras da mascara,
se contradiz mas nunca falha, um homem se mata só com a faca,
mas a ideia sobrevive pra sempre se numa cabeça se pensar que logo existe
ela insiste, persiste.